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Formação para cerimoniário - Domingo de Ramos da paixão do senhor.




14 de Abril de 2019
Cor litúrgica: Vermelho
"Hosana, a Jesus o Rei humilde e servidor."

Neste dia a igreja recorda a entrada do Cristo em Jerusalém para realizar seu mistério Pascal. 



1. Na hora conveniente, reúne-se a assembléia em um local fora da igreja para onde se dirige a procissão. Os fiéis trazem ramos nas mãos.

2. Enquanto se aproximam, canta-se a seguinte antífona ou outro canto apropriado:

Antífona
Saudemos com hosanas o filho de Davi!
Bendito o que nos vem em nome do Senhor!
Jesus, rei de Israel, hosana nas alturas!

3. O sacerdote saúda o povo como de costume (se for bispo, sem mitra).

Pres: Em nome do pai e do Filho e do Espírito Santo.

Ass: Amém.

Em seguida, por breve exortação, os fiéis são convidados a participar ativa e conscientemente da celebração deste dia, com estas palavras:

Pres: Meus irmãos e minhas irmãs, durante as cinco semanas da quaresma preparamos os nossos corações pela oração, pela penitência e pela caridade. Hoje aqui nos reunimos e vamos iniciar, com toda a igreja, a celebração da páscoa de nosso Senhor. Para realizar o mistério de sua morte e ressurreição, Cristo entrou em Jerusalém, sua cidade. Celebrando com fé e piedade a memória desta entrada, sigamos os passos de nosso Salvador para que associados pela graça à sua cruz, participemos também de sua ressurreição e de sua vida.

4. O sacerdote de mãos unidas, diz uma das orações seguintes:

Pres: Oremos.

Deus eterno e todo-poderoso abençoai + estes ramos, para que, seguindo com alegria o cristo, nosso rei, cheguemos com ele à eterna Jerusalém. Por Cristo, nosso senhor.

Ass: Amém.


Ou:


Pres: Oremos

Ó Deus de bondade, aumentai a fé dos que esperam em vós e ouvi a nossas preces. Apresentamos hoje ao Cristo vencedor os nossos ramos possamos frutificar em boas obras. Por Cristo, nosso Senhor.

Ass: Amém.


De qualquer forma, o sacerdote, sem nada dizer, asperge os ramos com água benta.

5. O diácono, ou, na falte dele, o sacerdote, proclama, conforme o costume, o evangelho da entrada de Jesus em Jerusalém, segundo um dos quatro evangelistas.


Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 19, 28-40
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo São Lucas:
Depois destas palavras, Jesus os foi precedendo no caminho que sobe a Jerusalém. Chegando perto de Betfagé e de Betânia, junto do monte chamado das Oliveiras, Jesus enviou dois dos seus discípulos e disse-lhes: Ide a essa aldeia que está defronte de vós. Entrando nela, achareis um jumentinho atado, em que nunca montou pessoa alguma; desprendei-o e trazei-mo. Se alguém vos perguntar por que o soltais, responder-lhe-eis assim: O Senhor precisa dele. Partiram os dois discípulos e acharam tudo como Jesus tinha dito. Quando desprendiam o jumentinho, perguntaram-lhes seus donos: Por que fazeis isto? Eles responderam: O Senhor precisa dele. E trouxeram a Jesus o jumentinho, sobre o qual deitaram seus mantos e fizeram Jesus montar. É sua passagem, muitas pessoas estendiam seus mantos no caminho. Quando já se ia aproximando da descida do monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos, tomada de alegria, começou a louvar a Deus em altas vozes, por todas as maravilhas que tinha visto. E dizia: Bendito o rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória no mais alto dos céus! Neste momento, alguns fariseus interpelaram a Jesus no meio da multidão: Mestre, repreende os teus discípulos. Ele respondeu: Digo-vos: se estes se calarem, clamarão as pedras!
- Palavra da salvação.
- Glória a Vós, Senhor
6. Após o evangelho, poderá haver uma breve homilia. Se for bispo, o celebrante, coloca a mitra. O celebrante dá inicio a procissão com estas palavras ou outras semelhantes: 
Pres: Meus irmãos e minhas irmãs, imitando o povo que aclamou Jesus, comecemos com alegria a nossa procissão.
7. Inicia-se a procissão para a igreja onde será celebrada a missa. 
A frente, vai o turiferário, caso se julgue oportuno o uso do incenso; em seguida, o cruciferário com a cruz ornamentada com ramos, entre dois acólitos com velas acesas; depois, o sacerdote com os ministros, seguidos pelo povo com seus ramos.
Durante a procissão, o coro e o povo entoam esse canto ou outros apropriados: 

Hosana, Hei! Hosana, Ha!
Hosana, Hei! Hosana, Hei!Hosana, Ha!
Ele é o santo, é o filho de Maria, é o Deus de Israel, é o filho de Davi. Santo é o seu nome, é o Senhor Deus do universo. Glória ao Deus de Israel, nosso rei e salvador!
Hosana, Hei! Hosana, Ha!
Hosana, Hei! Hosana, Hei!Hosana, Ha! (bis)
Vamos a ele com as flores dos trigais, com os ramos de oliveiras, com alegria e muita paz. Santo é o seu nome, é o Senhor Deus do universo. Glória ao Deus de Israel, nosso rei e salvador!
Hosana, Hei! Hosana, Ha!
Hosana, Hei! Hosana, Hei!Hosana, Ha! (bis)
Ele é o Cristo, é o unificador. É hosana nas alturas, é hosana no amor. Santo é o seu nome, é o Senhor Deus do universo. Glória ao Deus de Israel, nosso rei e salvador!
8. Chegando ao presbitério, o sacerdote saúda o altar e se for oportuno o incensa. Dirige-se a cadeira e, omitindo os ritos iniciais, diz a oração do dia da missa, prosseguindo como de costume.

+ Rito da Palavra

01. Primeira Leitura
Isaías 50,4-7

02. Salmo responsorial:(21/22)
Resp.: "Meu Deus, meu Deus porque me abandonastes?"

03.Segunda Leitura
Filipenses 2,6-11

O diácono ou, na falta dele, o sacerdote, lê a história da paixão, sem velas, incenso e saudação ou sinal da cruz sobre o texto. Pode também ser lida por leigos, reservando-se a parte do Cristo para o sacerdote, se for possivel.


História da Paixão (Ano C) Lucas 23,1-49

Narrador: Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, toda a multidão se levantou e levou Jesus a Pilatos. Começaram então a acusá-lo, dizendo:
Assembléia:“Achamos este homem fazendo subversão entre o nosso povo, proibindo pagar impostos a César e afirmando ser ele mesmo Cristo, o Rei”.
Narrador:Pilatos o interrogou:
Leitor 1:“Tu és o rei dos judeus?”
Narrador:Jesus respondeu, declarando:
Pres:“Tu o dizes!”
Narrador:Então Pilatos disse aos sumos sacerdotes e à multidão:
Leitor 1:“Não encontro neste homem nenhum crime”.
Narrador:Eles, porém, insistiam:
Assembléia: “Ele agita o povo, ensinando por toda a Judeia, desde a Galileia, onde começou, até aqui”.
Narrador:Quando ouviu isto, Pilatos perguntou:
Leitor 1:“Este homem é galileu?”
Narrador:Ao saber que Jesus estava sob a autoridade de Herodes, Pilatos enviou-o a este, pois também Herodes estava em Jerusalém naqueles dias. Herodes ficou muito contente ao ver Jesus, pois havia muito tempo desejava vê-lo. Já ouvira falar a seu respeito e esperava vê-lo fazer algum milagre. Ele interrogou-o com muitas perguntas. Jesus, porém, nada lhe respondeu.
Os sumos sacerdotes e os mestres da Lei estavam presentes e o acusavam com insistência. Herodes, com seus soldados, tratou Jesus com desprezo, zombou dele, vestiu-o com uma roupa vistosa e mandou-o de volta a Pilatos. Naquele dia Herodes e Pilatos ficaram amigos um do outro, pois antes eram inimigos.
Então Pilatos convocou os sumos sacerdotes, os chefes e o povo, e lhes disse:
Leitor 1:“Vós me trouxestes este homem como se fosse um agitador do povo. Pois bem! Já o interroguei diante de vós e não encontrei nele nenhum dos crimes de que o acusais; nem Herodes, pois o mandou de volta para nós. Como podeis ver, ele nada fez para merecer a morte. Portanto, vou castigá-lo e o soltarei”.
Narrador:Toda a multidão começou a gritar:
Assembléia: “Fora com ele! Solta-nos Barrabás!”
Narrador: Barrabás tinha sido preso por causa de uma revolta na cidade e por homicídio. Pilatos falou outra vez à multidão, pois queria libertar Jesus. Mas eles gritaram:
Assembléia: “Crucifica-o! Crucifica-o!”
Narrador:E Pilatos falou pela terceira vez:
Leitor 1:“Que mal fez este homem? Não encontrei nele nenhum crime que mereça a morte. Portanto, vou castigá-lo e o soltarei”.
Narrador: Eles, porém, continuaram a gritar com toda a força, pedindo que fosse crucificado. E a gritaria deles aumentava sempre mais. Então Pilatos decidiu que fosse feito o que eles pediam. Soltou o homem que eles queriam — aquele que fora preso por revolta e homicídio — e entregou Jesus à vontade deles.
Enquanto levavam Jesus, pegaram um certo Simão, de Cirene, que voltava do campo, e impuseram-lhe a cruz para carregá-la atrás de Jesus. Seguia-o uma grande multidão do povo e de mulheres que batiam no peito e choravam por ele. Jesus, porém, voltou-se e disse:
Pres: “Filhas de Jerusalém, não choreis por mim! Chorai por vós mesmas e por vossos filhos! Porque dias virão em que se dirá: ‘Felizes as mulheres que nunca tiveram filhos, os ventres que nunca deram à luz e os seios que nunca amamentaram’. Então começarão a pedir às montanhas: ‘Cai sobre nós! e às colinas: ‘Escondei-nos!’ Porque, se fazem assim com a árvore verde, o que não farão com a árvore seca?”
Narrador: Levavam também outros dois malfeitores para serem mortos junto com Jesus.Quando chegaram ao lugar chamado “Calvário”, ali crucificaram Jesus e os malfeitores: um à sua direita e outro à sua esquerda. Jesus dizia:
Pres: “Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!”
Narrador:Depois fizeram um sorteio, repartindo entre si as roupas de Jesus. O povo permanecia lá, olhando. E até os chefes zombavam, dizendo:
Assembléia:“A outros ele salvou. Salve-se a si mesmo, se, de fato, é o Cristo de Deus, o Escolhido!”
Narrador: Os soldados também caçoavam dele; aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre,e diziam:
Assembléia:“Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!”
Narrador: Acima dele havia um letreiro: 

Leitor 2:“Este é o Rei dos Judeus”.
Narrador: Um dos malfeitores crucificados o insultava, dizendo:
Leitor 2: “Tu não és o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós!”
Narrador:  Mas o outro o repreendeu, dizendo:
Leitor 1: “Nem sequer temes a Deus, tu que sofres a mesma condenação? Para nós, é justo, porque estamos recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada de mal”.
Narrador: E acrescentou:
Leitor 1: “Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reinado”.
Narrador:Jesus lhe respondeu:
Pres: “Em verdade eu te digo: ainda hoje estarás comigo no Paraíso”.
Narrador:Já era mais ou menos meio-dia e uma escuridão cobriu toda a terra até as três horas da tarde, pois o sol parou de brilhar. A cortina do santuário rasgou-se pelo meio,e Jesus deu um forte grito:
Pres: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito”.
Narrador: Dizendo isso, expirou.
(Aqui todos se ajoelham e faz-se uma pausa.)
Narrador:O oficial do exército romano viu o que acontecera e glorificou a Deus, dizendo:
Leitor 1:“De fato! Este homem era justo!”
Narrador: E as multidões, que tinham acorrido para assistir, viram o que havia acontecido e voltaram para casa, batendo no peito. Todos os conhecidos de Jesus, bem como as mulheres que o acompanhavam desde a Galileia, ficaram a distância, olhando essas coisas.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
9. Segue a homilia no máximo 10 minutos, logo depois, preces dos fiéis podem ser feitas as preces comuns do tempo quaresmal.
Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguïneo, o cálice e o missal. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois o diácono ou cerimoniário incensa o sacerdote e o povo.
A partir daqui segue a missa normalmente com o prefácio, oração eucarística, rito da comunhão, oração depois da comunhão e benção final.
Fonte: Missal Romano

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