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Formação para cerimoniário - Sexta-feira da Paixão do Senhor

19 de Abril de 2019
Cor litúrgica: Vermelho
"A quem procurais?" 

Celebração da Paixão do senhor 


1. Hoje, segundo antiga tradição, a igreja não celebra os sacramentos.

2. O altar esteja totalmente despojado: sem cruz, cartiçais ou toalha.

3. Na tarde da sexta-feira, pelas três horas, a não ser que por razões pastorais aconselhem horas mais tardias (ou mais cedo), procede-se à celebração da Paixão do Senhor, que consta de três parte: Liturgia da Palavra, adoração da cruz e comunhão eucarística.

Neste dia, a sagrada comunhão só pode ser distribuída aos fiéis durante a celebração da paixão do senhor, mas poderá ser levada a qualquer hora aos doentes que não possam participar da celebração.

4. O sacerdote de paramentos vermelhos, aproximam-se do altar, fazem-lhe reverência e prostam-se, aqueles que acompanham se ajoelham-se. Todos rezam em silêncio por alguns instantes.

5. O sacerdote, com ministros, dirige-se para a cátedra, voltado para o povo e de mãos unidas diz uma das seguintes orações. 

Oração (não se diz oremos)


Pres: Ó Deus, foi por nós que o Cristo, vosso filho, derramando o seu sangue institui o mistério da páscoa. Lembrai-vos sempre de vossas misericórdias, e santificai-nos pela vossa constante proteção. Por Cristo, nosso senhor.

Ass: Amém

OU:


Pres: Ó Deus, pela paixão de nosso Senhor Jesus Cristo destruístes a morte que o primeiro pecado transmitiu a todos. Concedei que nos tornemos semelhantes ao vosso filho e, assim como trouxemos pela natureza e a imagem do homem terreno, possamos trazer pela graça a imagem do homem novo. Por Cristo, nosso Senhor.

Ass: Amém


Primeira parte: Liturgia da Palavra


6. Estando todos sentados, faz-se a 1ª leitura tirada do livro do Profeta Isaías (Is 52,13-53,12), salmo 30 "Ó Pai, em tuas mãos eu entre o meu espírito.", segue-se logo depois a 2ª leitura tirada da Epístola aos Hebreus (Hb 4,14-16;5,7-9). 

Aclamação ao evangelho 

Salve, ó cristo obediente!
Salve, amor onipotente,
Que te entregou à cruz
E te recebeu na luz!

1.O Cristo obedeceu até a morte,
Humilhou-se e obedeceu o bom jesus,
Humilhou-se e obedeceu, sereno e forte,
Humilhou-se e obedeceu até a cruz.

2.Por isso o pai do céu o exaltou,
Exaltou-o e lhe deu um grande nome,
Exaltou-o e lhe deu poder e glória,
Diante deles céus e terra se ajoelhem!

7. Em seguida, faz-se a leitura da história da Paixão do Senhor segundo João (Jo 18,1-19,42) como no domingo de Ramos.

Anúncio da Paixão de Cristo (Jo 18,1–19,42)
Narrador 1: Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo, segundo João.
Naquele tempo, Jesus saiu com os discípulos para o outro lado da torrente do Cedrom. Havia aí um jardim, onde ele entrou com os discípulos. Também Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque Jesus costumava reunir-se aí com os seus discípulos. Judas levou consigo um destacamento de soldados e alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus, e chegou ali com lanternas, tochas e armas. Então Jesus, consciente de tudo o que ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse:
Pres.:“A quem procurais?”
Narrador 1: Responderam:
Ass.: “A Jesus, o Nazareno”.
Narrador 1: Ele disse:
Pres.: “Sou eu”.
Narrador 1: Judas, o traidor, estava junto com eles. Quando Jesus disse: “Sou eu”, eles recuaram e caíram por terra. De novo lhes perguntou:
Pres.: “A quem procurais?”
Narrador 1: Eles responderam:
Ass.: “A Jesus, o Nazareno”.
Narrador 1: Jesus respondeu:
Pres.: “Já vos disse que sou eu. Se é a mim que procurais, então deixai que estes se retirem”.
Narrador 1: Assim se realizava a palavra que Jesus tinha dito:
Pres.: “Não perdi nenhum daqueles que me confiaste”.
Narrador 2: Simão Pedro, que trazia uma espada consigo, puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo era Malco. Então Jesus disse a Pedro:
Pres.: “Guarda a tua espada na bainha. Não vou beber o cálice que o Pai me deu?”
Narrador 1: Então, os soldados, o comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o amarraram. Conduziram-no primeiro a Anás, que era o sogro de Caifás, o Sumo Sacerdote naquele ano. Foi Caifás que deu aos judeus o conselho:
Leitor 1: “É preferível que um só morra pelo povo”.
Narrador 2: Simão Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do Sumo Sacerdote e entrou com Jesus no pátio do Sumo Sacerdote. Pedro ficou fora, perto da porta. Então o outro discípulo, que era conhecido do Sumo Sacerdote, saiu, conversou com a encarregada da porta e levou Pedro para dentro. A criada que guardava a porta disse a Pedro:
Ass.: “Não pertences também tu aos discípulos desse homem?”
Narrador 2: Ele respondeu:
Leitor 2: “Não”.
Narrador 2: Os empregados e os guardas fizeram uma fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia frio. Pedro ficou com eles, aquecendo-se. Entretanto, o Sumo Sacerdote interrogou Jesus a respeito de seus discípulos e de seu ensinamento. Jesus lhe respondeu:
Pres.: “Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre na sinagoga e no Templo, onde todos os judeus se reúnem. Nada falei às escondidas. Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que falei; eles sabem o que eu disse”.
Narrador 2: Quando Jesus falou isso, um dos guardas que ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo:
Leitor 1: “É assim que respondes ao Sumo Sacerdote?”
Narrador 2: Respondeu-lhe Jesus:
Pres.: “Se respondi mal, mostra em quê; mas, se falei bem, por que me bates?”
Narrador 1: Então, Anás enviou Jesus amarrado para Caifás, o Sumo Sacerdote. Simão Pedro continuava lá, em pé, aquecendo-se. Disseram-lhe:
Leitor 2: “Não és tu, também, um dos discípulos dele?”
Narrador 1: Pedro negou:
Leitor 1: “Não!”
Narrador 1: Então um dos empregados do Sumo Sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha, disse:
Leitor 2: “Será que não te vi no jardim com ele?”
Narrador 2: Novamente Pedro negou. E na mesma hora, o galo cantou. De Caifás, levaram Jesus ao palácio do governador. Era de manhã cedo. Eles mesmos não entraram no palácio, para não ficarem impuros e poderem comer a páscoa. Então Pilatos saiu ao encontro deles e disse:
Leitor 1: “Que acusação apresentais contra este homem?”
Narrador 2: Eles responderam:
Ass.: “Se não fosse malfeitor, não o teríamos entregue a ti!”
Narrador 2: Pilatos disse:
Leitor 2: “Tomai-o vós mesmos e julgai-o de acordo com a vossa lei”.
Narrador 2: Os judeus lhe responderam:
Ass.: “Nós não podemos condenar ninguém à morte”.
Narrador 1: Assim se realizava o que Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer. Então Pilatos entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe:
Leitor 1: “Tu és o rei dos judeus?”
Narrador 1: Jesus respondeu:
Pres.: “Estás dizendo isto por ti mesmo ou outros te disseram isto de mim?”
Narrador 1: Pilatos falou:
Leitor 2: “Por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?”.
Narrador 1: Jesus respondeu:
Pres.: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas teriam lutado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui”.
Narrador 1: Pilatos disse a Jesus:
Leitor 1: “Então, tu és rei?”
Narrador 1: Jesus respondeu:
Pres.: “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz”.
Narrador 1: Pilatos disse a Jesus:
Leitor 2: “O que é a verdade?”
Narrador 2: Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos judeus, e disse-lhes:
Leitor 1: “Eu não encontro nenhuma culpa nele. Mas existe entre vós um costume, que pela Páscoa eu vos solte um preso. Quereis que vos solte o rei dos Judeus?”
Narrador 2: Então, começaram a gritar de novo:
Ass.: “Este não, mas Barrabás!”
Narrador 2: Barrabás era um bandido. Então Pilatos mandou flagelar Jesus. Os soldados teceram uma coroa de espinhos e colocaram-na na cabeça de Jesus.
Narrador 2: Vestiram-no com um manto vermelho, aproximavam-se dele e diziam:
Ass.: “Viva o rei dos judeus!”
Narrador 2: E davam-lhe bofetadas. Pilatos saiu de novo e disse aos judeus:
Leitor 1: “Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós, para que saibais que não encontro nele crime algum”.
Narrador 1: Então Jesus veio para fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes:
Ass.: “Eis o homem!”
Narrador 1: Quando viram Jesus, os sumos sacerdotes e os guardas começaram a gritar:
Ass.: “Crucifica-o! Crucifica-o!”
Narrador 1: Pilatos respondeu:
Leitor 1: “Levai-o vós mesmos para o crucificar, pois eu não encontro nele crime algum”.
Narrador 1: Os judeus responderam:
Ass.: “Nós temos uma Lei, e, segundo esta Lei, ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus”.
Narrador 2: Ao ouvir estas palavras, Pilatos ficou com mais medo ainda. Entrou outra vez no palácio e perguntou a Jesus:
Leitor 1: “De onde és tu?”
Narrador 2: Jesus ficou calado. Então Pilatos disse:
Leitor 1: “Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar?”
Narrador 2: Jesus respondeu:
Pres.: “Tu não terias autoridade alguma sobre mim, se ela não te fosse dada do alto. Quem me entregou a ti, portanto, tem culpa maior”.
Narrador 2: Por causa disso, Pilatos procurava soltar Jesus. Mas os judeus gritavam:
Ass.: “Se soltas este homem, não és amigo de César. Todo aquele que se faz rei, declara-se contra César”.
Narrador 1: Ouvindo essas palavras, Pilatos levou Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado “Pavimento”, em hebraico Gábata”. Era o dia da preparação da Páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus:
Leitor 2: “Eis o vosso rei!”
Narrador 1: Eles, porém, gritavam:
Ass.: “Fora! Fora! Crucifica-o!”
Narrador 1: Pilatos disse:
Leitor 1: “Hei de crucificar o vosso rei?”
Narrador 1: Os sumos sacerdotes responderam:
Ass.: “Não temos outro rei senão César”.
Narrador 2: Então Pilatos entregou Jesus para ser crucificado, e eles o levaram. Jesus tomou a cruz sobre si e saiu para o lugar chamado Calvário”, em hebraico “Gólgota”. Ali o crucificaram, com outros dois: um de cada lado, e Jesus no meio. Pilatos mandou ainda escrever um letreiro e colocá-lo na cruz; nele estava escrito:
Ass.: “Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus”.
Narrador 2: Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade. O letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego. Então os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos:
Ass.: “Não escrevas ‘O Rei dos Judeus’, mas sim o que ele disse: ‘Eu sou o Rei dos judeus’”.
Narrador 2: Pilatos respondeu:
Ass.: “O que escrevi, está escrito”.
Narrador 2: Depois que crucificaram Jesus, os soldados repartiram a sua roupa em quatro partes, uma parte para cada soldado. Quanto à túnica, esta era tecida sem costura, em peça única de alto abaixo. Disseram então entre si:
Ass.: “Não vamos dividir a túnica. Tiremos a sorte para ver de quem será”.
Narrador 2: Assim se cumpria a Escritura que diz:
Ass.: “Repartiram entre si as minhas vestes e lançaram sorte sobre a minha túnica”.
Narrador 1: Assim procederam os soldados. Perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe:
Pres.: “Mulher, este é o teu filho”.
Narrador 1: Depois disse ao discípulo:
Pres.: “Esta é a tua mãe”.
Narrador 1: Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse:
Pres.: “Tenho sede”.
Narrador 1: Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. Ele tomou o vinagre e disse:
Pres.: “Tudo está consumado”.
Narrador 1: E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
Narrador 2: Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro que foram crucificados com Jesus. Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas;mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.
Ass.: Aquele que viu, dá testemunho e seu testemunho é verdadeiro;
Narrador 2: e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis. Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz:
Ass.: “Não quebrarão nenhum dos seus ossos”.
Narrador 2: E outra Escritura ainda diz:
Ass.: “Olharão para aquele que transpassaram”.
Narrador 1: Depois disso, José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus — mas às escondidas, por medo dos judeus —, pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pilatos consentiu. Então José veio tirar o corpo de Jesus. Chegou também Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido de noite encontrar-se com Jesus. Trouxe uns trinta quilos de perfume feito de mirra e aloés. Então tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho, como os judeus costumam sepultar.
Narrador 2: No lugar onde Jesus foi crucificado, havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido sepultado. Por causa da preparação da Páscoa, e como o túmulo estava perto, foi ali que colocaram Jesus.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

8. Após a leitura da paixão, se for oportuno, faz-se breve homilia, máximo 10 minutos. Tendo-a terminado, o sacerdote poderá convidar os fiéis a se dedicarem por alguns instantes à oração.


Oração Universal


9. A liturgia da Palavra é encerrada com a oração universal, do seguinte modo: o diácono, de pé junto ao ambão, propõe a intenção especial; todos oram um momento em silêncio; em seguida o sacerdote, de pé junto  à cátedra, de braços abertos, diz a oração. Durante todo o tempo das orações, os fiéis podem permanecer de joelhos ou em pé.

10. Entre as intenções e orações propostas, o sacerdote pode escolher as mais convenientes ao tempo e ao lugar, contando que sejam conservadas as séries habituais da oração dos fiéis (cg. Instrução Geral sobre o Missal Romano, n. 46).

I. Pela santa Igreja

Diac: Oremos, irmãos e irmãs caríssimos, pela santa igreja de Deus: que o senhor nosso Deus lhe dê a paz e a unidade, que ele a proteja por toda a terra e nos conceda uma vida calma e tranquila, para sua própria glória.

Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz:

Pres: Deus eterno e todo-poderoso, que em Cristo revelastes a vossa glória a todos os povos, velai sobre a obra do vosso amor. Que a vossa Igreja, espalhada por todo o mundo, permaneça inabalável na fé e proclame sempre o vosso nome. Por Cristo, nosso senhor.

Ass: Amém.

II. Pelo papa

Diac: Oremos pelo nosso santo Padre, o papa N. O senhor nosso Deus, que os escolheu para o episcopado, o conserve são e salvo à frente da sua igreja, governando o povo de Deus.

Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz:

Pres: Deus eterno e todo-poderoso, que dispusestes todas as coisas com sabedoria, dignai-vos escutar nossos pedidos: protegei com amor o pontífice que escolhestes, para que o povo cristão que governais por meio dele possa crescer em sua fé. Por Cristo, nosso Senhor.

Ass: Amém.

III. Por todas as ordens e categorias de fiéis

Diac: Oremos pelo Bispo N., por todos os bispos, presbíteros e diáconos da igreja e por todo o povo fiel.

Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz:

Pres: Deus eterno e todo-poderoso, que santificais e governais pelo vosso espírito todo o corpo da igreja escutai as súplicas que vos dirigimos por todos os ministros do vosso povo. Fazei que cada um, pelo dom da vossa graça, vos sirva com fidelidade. Por Cristo, nosso senhor.

Ass: Amém.

IV. Pelos catecúmenos

Diac: Oremos pelos nossos catecúmenos, que o senhor nosso Deus abra os seus corações e as postas da misericórdia, para que, tendo recebido nas águas do batismo o perdão de todos os seus pecados, sejam incorporados no Cristo Jesus.

Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz: 

Pres: Deus eterno e todo poderoso,que por nossos nascimentos tornais fecunda a igreja, aumentai a fé e o entendimento dos nossos catecúmenos, para que, renascidos pelo batismo, sejam contados entre os vossos filhos adotivos. Por Cristo, nosso senhor.

Ass: Amém

V. Pela unidade dos cristão

Diac: Oremos por todos os nossos irmãos e irmãs que creem no cristo, para que o senhor nosso Deus se digne reunir e conservar na unidade da sua igreja todos os que vivem segundo a verdade.

Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz: 

Pres: Deus eterno e todo-poderoso, que reunis o que está disperso e conservais o que está unido, velai sobre o rebanho do vosso filho. Que a integridade da fé e os laços da caridade unam os que foram consagrados por um só batismo. Por Cristo, nosso senhor.

Ass: Amém. 

VI. Pelos Judeus

Diac: Oremos pelos Judeus, aos quais o Senhor nosso Deus falou em primeiro lugar, a fim de que cresçam na fidelidade de sua aliança e no amor do seu nome.




Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz: 

Pres: Deus eterno e todo-poderoso, que fizestes vossas promessas a Abraão e seus descendentes, escutai as preces da vossa igreja. Que o povo da primitiva aliança mereça alcançar a plenitude da vossa redenção. Por Cristo, nosso senhor.

Ass: Amém.

VII. Pelos que não creem em Cristo.

Diac: Oremos pelos que não creem no Cristo, para que, iluminados pelo Espírito Santo, possam também ingressar no caminho da salvação.

Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz: 

Pres: Deus eterno e todo poderoso, dai aos que não creem em cristo e caminham sob o vosso olhar com sinceridade no coração, chegar ao conhecimento da verdade. E fazei que sejamos no mundo testemunhas mais fiéis da vossa caridade, amando-nos melhor uns aos outros e participando com maior solicitude do mistério da vossa vida. Por Cristo, nosso senhor. 

Ass: Amém

VIII. Pelos que não creem em Deus.

Diac: Oremos pelos que não reconhecem a Deus, para que, buscando lealmente o que é reto, possam chegar ao Deus verdadeiro.

Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz: 

Pres: Deus todo poderoso, vós criastes todos os seres humanos e pusestes em seu coração o desejo de procurar-vos para quer, tendo-vos encontrado, só em vós achassem o repouso. Concedei que, entre as dificuldade deste mundo, discernindo os sinais da vossa bondade e vendo o testemunho das boas obras daqueles que creem em vós, tenham a alegria de proclamar que sois o único Deus verdadeiro e pai de todos os seres humanos. Por cristo, nosso senhor.

Ass: Amém

IX. Pelos poderes públicos

Diac: Oremos por todos os governante: que o nosso Deus e senhor, segundo sua vontade, lhes dirija o espírito e o coração para que todos possam gozar da verdadeira paz e liberdade.

Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz: 

Pres: Deus eterno e todo poderoso, que tendes na mão o coração dos seres humanos e o direito dos povos, olhai com bondade aqueles que nos governam. Que por vossa graça se consolidem por toda a terra a segurança e  a paz, a prosperidade das nações e a liberdade religiosa. Por Cristo, nosso senhor.

Ass: Amém.

X. Por todos os que sofrem provações

Diac: Oremos irmãos e irmãs, a Deus pai todo poderoso, para que livre o mundo de todo erro, expulse as doenças e afugente a fome. abra as prisões e liberte os cativos, vele pela segurança dos viajantes e transeuntes, repatrie os exilados, dê saúde aos doentes e a salvação aos que agonizam.

Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz: 

Pres: Deus todo poderoso sois a consolação dos aflitos e a força dos que labutam. Cheguem até vós as preces do que clamam em sua aflição, sejam quais forem os seus sofrimentos, para que se alegrem em suas provações com o socorro de vossa misericórdia. Por Cristo, nosso senhor.

Ass: Amém.

Segunda parte: adoração a santa cruz 


11. Para a adoração da cruz aproximam-se, como em procissão, o sacerdote, o clero e os fiéis, exprimindo sua reverência pela genuflexão simples ou outro sinal apropriado, conforme os costumes da região, por exemplo, beijando a cruz.

Durante a adoração cantam-se a antífona Adoramos, senhor, vosso madeiro, podendo ser também Lamentos do senhor, ou outros cantos apropriados, sentando-se todos aqueles que já fizeram adoração. 

12. Deve-se apresentar à adoração do povo uma só e mesma cruz. Se, por causa da grande quantidade de fiéis, não for possível aproximarem-se individualmente, o sacerdote toma a cruz e, de pé diante do altar, convida o povo em breves palavras a adorá-la em silêncio, mantendo-a erguida por um momento. 

13. Terminada a adoração, a cruz é lavada para o altar, sem seu lugar habitual. Os cartiçais acesos são colocados perto do altar ou da cruz. 

Terceira parte: comunhão


14. Estende-se uma toalha sobre o altar e colocam-se nele o corporal e o missal. Entretanto o diácono, ou, na falta dele, o sacerdote, com o véu de ombros, leva o santíssimo sacramento do lugar da reserva para o altar; entretanto, todos estão de pé, em silêncio. Dois ministros com velas acompanham o santíssimo sacramento e colocam as velas junto do altar ou sobre ele. 

15.Quando o diácono, se estiver presente, tiver colocado o santíssimo sacramento sobre o altar e descoberto a píxide, o sacerdote aproxima-se do altar e faz genuflexão.

Pres: Obedientes a palavra do salvador e formados por seu divino ensinamentos, ousamos dizer: 

Ass: Pai nosso...

O sacerdote procede sozinho, de braços abertos:

Pres: Livrai-nos de todos os males...

O sacerdote de mãos unidas, reza em silêncio:

Pres: Senhor Jesus Cristo, filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso corpo e pelo vosso sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre o cibório, diz em voz alta, voltado para o povo: 

Pres: Felizes os convidados para o banquete nupcial do cordeiro, eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. 

Ass: Senhor, eu não sou digno que entrei em minha morada, mas dizei uma palavra  serei salvo.

16. O sacerdote comunga e dá comunhão aos fiéis. Durante a comunhão pode-se entoar um canto apropriado. 

17. Terminada a distribuição da comunhão, o diácono ou um ministro leva a píxide para o sacrário. 

18. Então o sacerdote diz Oremos e, depois de um conveniente espaço de silêncio sagrado, diz a oração depois da comunhão.

Depois da comunhão

Pres: Oremos
Ó Deus, que nos renovastes pela santa morte e ressurreição do vosso Cristo, conservai em nós a obra de vossa misericórdia, para que, pela participação deste mistério vos consagremos sempre a nossa vida. Por Cristo, nosso senhor.

Ass: Amém. 

19. À despedida, o sacerdote estende as mãos sobre o povo e diz: 

Oração sobre o povo

Pres: Que a vossa benção, ó Deus, desça copiosa sobre o vosso povo, que acaba de celebrar a morte do vosso filho, na esperançada sua ressurreição. Venha o vosso perdão, seja dado o vosso consolo; desça a fé verdadeira e a redenção se confirme. Por Cristo, nosso senhor.

Ass: Amém

20. Todos se retiram em silêncio. O altar é oportunamente desnudado. 

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