Pular para o conteúdo principal

Formação para cerimoniário - Vigília Pascal

20 de Abril de 2019
Cor litúrgica: Branco 
"Ó noite de alegria verdadeira" 


Vigília Pascal


1. Segundo a antiquíssima tradição, esta noite é "uma vírgula em honra do senhor" (Ex 12,42). Assim os fiéis, segundo a advertência do evangelho (Lc 12,35ss), tendo nas mãos lâmpadas acesas. sejam como os que esperam o Senhor, para que ao voltar os encontre vigilantes e os faça sentar à sua mesa.

2. Deste modo se realiza a vigília desta noite: após breve celebração da luz (primeira parte da vigília), medita a igreja sobre as maravilhas que Deus realizou desde o inicio pelo seu povo, que confiou em sua palavra e sua promessa (segunda parte  ou liturgia da palavra), até que, aproximando-se a manhã da ressurreição, seja convidado, com os membros que lhe nasceram pelo batismo (terceira parte), a participar da mesa que o senhor lhe preparou por sua morte e ressurreição (quarta parte).

3. Toda vigília pascal seja celebrada durante a noite, de modo que não comece antes do anoitecer do sábado e sempre termine antes da aurora do domingo. João Paulo  ainda permitiu que essa vigília seja celebrada na noite de um dos dias da oitava pascal, onde ela ainda não tiver sido celebrada.

4. Mesmo celebrada antes da meia-noite, a missa da vigília é a verdadeira missa do domingo de páscoa. Quem participar da missa da noite pode comungar também da segunda missa da páscoa.

5. O sacerdote e os ministros vestem paramentos brancos, como para a missa, preparam-se velas para todos os que participam da vigília 

Primeira parte

Solene inicio da vigília ou celebração da Luz

Benção do fogo e preparação do círio 


6. Apagam-se as luzes da igreja.

Em um lugar conveniente, fora da igreja, prepara-se a fogueira, estando o povo reunido em volta, aproxima-se o sacerdote com os ministros, trazendo um deles o círio pascal. 

Quando não se pode preparar o fogo fora da igreja, realiza-se o rito como adiante no n.13.

7.  O sacerdote saúda o povo reunido e explica-lhe brevemente o sentido da vigília, com estas palavras ou outras semelhantes: 

Pres: Meus irmãos e minhas irmãs. Nesta noite santa, em que nosso Senhor Jesus Cristo passou da morte para à vida, a igreja convida os teus filhos dispersos por toda a terra a se reunirem em vigília e oração. Se comemorarmos a páscoa do senhor ouvindo sua palavra e celebrando seus mistérios, podemos ter a firme esperança de participar do seu triunfo sobre a morte e a vida em Deus.

8. Em segunda. abençoa o fogo.

Pres: Oremos.

Ó Deus, que pelo vosso filho trouxestes àqueles que creem o clarão da vossa luz, santificai + este novo fogo. Concedei que a festa da páscoa acenda em nós tal desejo do céu, que possamos chegar purificados à festa da luz eterna. Por Cristo, nosso senhor.

Ass: Amém

9. Se, considerando a sensibilidade do povo, parecer oportuno realçar por meio de alguns símbolos a dignidade e significação do círio pascal, pode-se proceder do seguinte modo:

Terminada a bênção do fogo novo, o acólito ou um dos ministros traz o círio pascal ao sacerdote, que grava no mesmo uma cruz com o estilete. Em seguida, traça no alto da cruz a letra grega alfa, embaixo da letra ômega, e , entre os braços da cruz, os quatro algarismos que designam o ano em curso, enquanto diz o seguinte: 

1. Cristo ontem e hoje (faz a incisão da haste vertical)
2. Princípio e Fim (faz a incisão da haste horizontal)
3. Alfa (faz a incisão da letra alfa no alto da haste vertical)
4. e Ômega. (faz a incisão da letra ômega embaixo da haste vertical)
5.A ele o tempo (faz a incisão do primeiro algarismo do ano em curso sobre o ângulo direito superior)
6. e a eternidade (faz a incisão do segundo algarismo do ano em curso no ângulo esquerdo inferior)
7. a glória e o poder (faz a incisão do terceiro algarismo do ano em curso no ângulo esquerdo inferior)
8. pelos séculos sem fim. amém (faz a incisão do quarto algarismo do ano em curso no ângulo direito inferior)

10. Feita a incisão da cruz e dos outros sinais, o sacerdote pode aplicar no círio cinco grãos de incenso, formando uma cruz e dizendo:

1. Por suas santa chagas,
2. suas chagas gloriosas
3. O Cristo Senhor
4. Nos proteja 
5. e nos guarda. Amém.




11. O sacerdote acende o círio pascal com o fogo novo dizendo: 

Pres: A luz de Cristo que ressuscita resplandecente dissipe as trevas de nosso coração e nossa mente.

12. Onde, por qualquer dificuldade, não se possa acender uma fogueira, a benção do fogo seja adaptada às circunstâncias. Estando o povo reunido, como de costume, no interior da igreja, o sacerdote dirige-se à porta com os ministros, trazendo um deles o círio pascal. O povo, tanto quando possível, volta-se para o sacerdote. Procede-se como antes prescrito.

___________________________________________________________________________

Procissão 

12. O diácono (ou, na falta dele, o sacerdote) toma o círio e o ergue por algum tempo cantando: 
Eis a luz de Cristo!
E todos respondem:
Ass: Demos graças a Deus!

Todos se dirigem para a igreja, procedidos pelo diácono com o círio pascal. Se for usado incenso (extremamente recomendado), o turiferário com o turíbulo aceso vai à frente do diácono.

13. À porta da igreja, o diácono para e, erguendo o círio canta de novo: 
Eis a luz Cristo!

E todos respondem: 

Ass: Demos graças a Deus!

14. O diácono, ao chegar diante do altar, volta-se para o povo e canta pela terceira vez: 

Eis a luz de Cristo!

E todos respondem: 

Ass: Demos graças a Deus! 

Ascendem-se então todas as luzes da igreja. Em alguns lugares há o belo costume de deixar as luzes apagadas até o fim da proclamação da páscoa, ou ainda, até o hino de louvor, pode-se conservar sim o costume.

Proclamação da Páscoa

15. Chegada ao altar , o sacerdote vai para a cátedra. O diácono coloca o círio pascal no candelabro no centro do presbitério ou junto ao ambão. Depois de colocado o incenso se for o caso, o diácono, como para o evangelho da missa, pede a benção ao sacerdote, que diz em voz baixa:
Que o senhor esteja em teu coração e em teus lábios, para que possas proclamar dignamente a sua páscoa: Em nome do pai e do + filho e do Espírito Santo.

Omitem-se esta benção se a proclamação da páscoa não for feita por um diácono. 
O diácono, ou, na falta dele, o sacerdote, incensa, se for o caso, o livro e o círio. Faz a proclamação da páscoa, do ambão, ou no púlpito, estando todos de pé e com as velas acesas. 
Esta proclamação se necessário, poderá ser feita pro cantor que não seja diácono, que omitirá as palavras E vós, que estais aqui até o fim do convite, como também a saudação O senhor esteja convosco.
A proclamação da páscoa poderá ser cantada segundo a forma  mais breve. As conferências episcopais poderão adaptar o texto da proclamação acrescentando-lhe aclamações por parte do povo. 

Exulte o céu e os anjos triunfantes
Mensageiros de Deus desçam cantando
Façam soar trombetas fulgurantes
À vitoria de um Rei anunciando

Alegre-se também a terra amiga
Que meia há tantas luzes resplandece
E vendo dissipar-se a treva antiga
Ao som do eterno Rei brilha e se aquece

Que a Mãe Igreja alegre-se igualmente
Erguendo as velas desse fogo novo
E escute, reboando de repente
O aleluia cantado pelo povo

Diac: O Senhor esteja convosco
Ass: Ele está no meio de nós
Diac: Corações ao alto
Ass: O nosso coração está em Deus
Diac: Demos graças ao Senhor nosso Deus
Ass: É nosso dever e nossa salvação

Sim, verdadeiramente é bom e justo
Cantar o Pai de todo o coração
E celebrar seu filho Jesus Cristo
Tornado para nós o novo Adão
Foi ele quem pagou do outro a culpa
Quando por nós a morte se entregou
Para pagar o antigo documento
Na cruz todo o seu sangue derramou

Ó noite de alegria verdadeira
Que une de novo o céu e a terra inteira. (Bis)

Pois eis agora a Páscoa, nossa festa
Em qual o real Cordeiro se imolou
Marcando nossas portas, nossas almas
Com seu divino sangue nos salvou
Esta é, Senhor, a noite em que o Egito
Retirastes os filhos de Israel
Transpondo o mar Vermelho a pé enxuto
Rumo a terra onde correm leite e mel

Ó noite de alegria verdadeira
Que une de novo o céu e a terra inteira. (Bis)


Ó noite em que a coluna luminosa
As trevas do pecado dissipou
E aos que crêem no Cristo em toda a terra
Em novo povo eleito congregou!
Ó noite em que Jesus rompeu o inferno
Ao ressurgir da morte vencedor
De que nos valeria ter nascido
Se não nos resgatasse em seu amor

Ó noite de alegria verdadeira
Que une de novo o céu e a terra inteira. (Bis)

Ó Deus, quão estupenda caridade
Vemos no vosso gesto fulgurar
Não hesitais em dar o próprio Filho
Para a culpa dos servos resgatar
Ó pecado de Adão indispensável
Pois Cristo o dissolve em seu amor
Ó culpa tão feliz, que há merecido
A graça de um tão grande redentor!

Ó noite de alegria verdadeira
Que une de novo o céu e a terra inteira. (Bis)

Pois esta noite lava todo o crime
Liberta o pecador dos seus grilhões
Dissipa o ódio e dobra os poderosos
Enche de luz e paz os corações
Ó noite de alegria verdadeira
Que prostra o Faraó e ergue os Hebreus
Que une de novo ao céu a terra inteira
Pondo treva humana a luz de Deus

Ó noite de alegria verdadeira
Que une de novo o céu e a terra inteira. (Bis)

Na raça desta noite o vosso povo
Acende um sacrifício de louvor
Acolhei, ó Pai Santo, o fogo novo
Não perde, ao dividir-se, o seu fulgor
Cera virgem de abelha generosa
Ao Cristo ressurgido trouxe a luz
Eis de novo a coluna luminosa
Que o vosso povo para o céu conduz

Ó noite de alegria verdadeira
Que une de novo o céu e a terra inteira. (Bis)

O círio que acendeu as nossas velas
Possa esta noite toda fulgurar
Misture sua luz à das estrelas
Cintile quando o dia despontar
Que ele possa agradar-vos como o Filho
Que triunfou da morte e vence o mal
Deus, que a todos acende no seu brilho
E um dia voltará, sol triunfal

Ó noite de alegria verdadeira
Que une de novo o céu e a terra inteira. (Bis)


Segunda parte

Liturgia da Palavra


16. Nesta vigília, mãe de todas as vigílias, propõem-se nove leituras: sete do antigo testamento e duas novo novo (Epístola e Evangelho). 

17.  Por razões de ordem pastoral, pode-se diminuir o número de leituras do Antigo Testamento, tendo-se porém em conta que a leitura da Palavra de Deus é o principal elemento desta vigília. Leiam-se pelo menos três leituras do antigo testamento, ou, em casos especiais, ao menos duas. A leitura de Êxodo, cap. 14, nunca pode ser omitida.

18. Apagando as velas, sentam-se todos. E antes de começarem as leituras, o sacerdote, dirige-se ao povo com estas palavras ou outras semelhantes:

Pres: Meus irmãos e minha irmãs, tendo iniciado solenemente esta vigília, ouçamos no recolhimento desta noite a Palavra de Deus. Vejamos como ele salvou outrora o seu povo e nestes último tempos enviou seu filho como redentor. Peçamos que o nosso Deus leve à plenitude a salvação inaugurada na páscoa. 

19. Seguem-se as leituras. O leitor dirige-se ao ambão, onde faz a primeira leitura. Em seguida, o salmista ou cantor diz o salmo, ao qual o povo se associa pelo refrão. Depois todos se levantam e o sacerdote diz: Oremos. Após um momento de silêncio, diz a oração. Repete-se isso em todas as leituras

Primeira leitura Gênesis 1,1-2,2
Salmo 103 (104) "Enviai o vosso Espírito, Senhor, e da terra toda a face renovai."

Oração
Pres: Oremos
Deus eterno e todo-poderoso, que dispondes de modo admirável todas as vossas obras, dai aos que foram resgatados pelo vosso filho a graça de compreender que o sacrifício do Cristo ,nossa páscoa, na plenitude dos tempos, ultrapassa em grandeza a criação do mungo realizada no princípio. Por Cristo, nossa Senhor. 

Ass: Amém

Segunda leitura Gênesis 22,1-18
Salmo 15(16) "Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!

Oração
Pres: Oremos
Ó Deus, Pai de todos os fiéis, vós multiplicais por toda a terra os filhos da vossa promessa, derramando sobre eles a graça da filiação e, pelo mistério pascal, tornais vosso servo Abraão pai
de todos os povos, como lhe tínheis prometido. Concedei, portanto, a todos os povos a graça de corresponder ao vosso chamado. Por Cristo, nosso Senhor.

Ass. Amém.

Terceira Leitura Êxodo 14,15-15,1 
Salmo Ex 15 "Cantemos ao Senhor que fez brilhar a sua glória!"

Oração
Pres: Oremos
Ó Deus, vemos brilhar ainda em nossos dias as vossas antigas maravilhas. Como manifestastes outrora o vosso poder, libertando  um só povo da perseguição do Faraó, realizais agora a salvação de todas as nações, fazendo-as renascer nas águas do batismo. Concedei a todos os seres humanos tornarem-se filhos de Abraão e membros do vosso povo eleito. Por Cristo, nosso Senhor.

Ass: Amém


Quarta leitura Isaías 54,5-14
Salmo 29(30) "Eu vos exalto, ó Senhor, porque vós me livrastes!"

Oração
Pres: Oremos
Deus eterno e todo-poderoso, para a glória do vosso nome, multiplicai a posteridade que prometestes
aos nossos pais, aumentando o número dos vossos filhos adotivos. Possa a Igreja reconhecer que já se realizou em grande parte a promessa feita a nossos pais, da qual jamais duvidaram. Por Cristo, nosso
Senhor.

Ass: Amém

Quinta leitura Isaías 55,1-11 
Salmo Is 12 "Com alegria bebereis do manancial da salvação."

Oração
Pres: Oremos
Deus eterno e todo-poderoso, única esperança do mundo, anunciastes pela voz dos profetas os mistérios que hoje se realizam. Aumentai o fervor do vosso povo, pois nenhum dos vossos
filhos conseguirá progredir na virtude sem o auxílio da vossa graça. Por Cristo, nosso
Senhor.

Ass: Amém

Sexta leitura Baruc 3,9-15.32–4,4
Salmo 18(19) "Senhor, tens palavras de vida eterna."

Oração
Pres: Oremos
Ó Deus, que fazeis vossa Igreja crescer sempre mais chamando todos os povos ao Evangelho,
guardai sob a vossa contínua proteção os que purificais na água do batismo. Por Cristo,
nosso Senhor.

Ass: Amém

Sétima leitura Ezequiel 36,16-17a.18-28
Salmo 41(42) "A minh’alma tem sede de Deus."

Oração
Pres: Oremos
Ó Deus, força imutável e luz inextinguível, olhai com bondade o mistério de toda a vossa Igreja e conduzi pelos caminhos da paz a obra da salvação que concebestes desde toda a eternidade. Que o mundo todo veja e reconheça que se levanta o que estava caído, que o velho se torna novo e tudo
volta à integridade primitiva por aquele que é princípio de todas as coisas. Por Cristo, nosso Senhor.

Ass: Amém

20. Após a oração e o responsório da última leitura do Antigo testamento, acendem-se as velas do altar e o sacerdote entoa o hino Glória a Deus nas alturas, que todos cantam, enquanto se tocam os sinos, segundo o costume do lugar.

Glória a Deus nas alturas
E paz na terra aos homens por Ele amados
Senhor Deus, Rei dos céus, Deus Pai todo poderoso

Nós vos louvamos
Nós vos bendizemos
Nós vos adoramos
Nós vos glorificamos
Nós vos damos graças por vossa imensa glória

Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito
Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai
Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós
Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica
Vós que estais à direita do Pai

Tende piedade de nós
Só vós sois Santo
Só vós o Senhor
Só vós o Altíssimo, Jesus Cristo

Com o Espírito Santo
Na glória de Deus Pai. Amém!

21. Terminado o hino, o sacerdote diz a oração do dia como de costume.

Oração coleta ou do dia

Pres: Oremos
Ó Deus, que iluminais esta noite santa com a glória da ressurreição do Senhor, despertai na vossa
Igreja o espírito filial para que, inteiramente renovados, vos sirvamos de todo o coração. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Ass: Amém

22. O leitor lê a epístola

Epístola 

Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos

Irmãos:  Será que ignorais que todos nós, batizados em Jesus Cristo, é na sua morte que fomos
batizados?  Pelo batismo na sua morte, fomos sepultados com ele, para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim também nós levemos uma vida nova. Pois, se fomos de certo modo identificados a Jesus Cristo por uma morte semelhante à sua, seremos semelhantes a ele também pela ressurreição. Sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com Cristo, para que seja destruído o corpo de pecado, de maneira a não mais servirmos ao pecado. Com efeito, aquele que morreu está livre do pecado.  Se, pois, morremos com Cristo, cremos que também viveremos com ele. Sabemos que Cristo ressuscitado dos mortos não morre mais; a morte já não tem poder sobre ele. Pois aquele que morreu, morreu para o pecado uma vez por todas; mas aquele que vive, é para Deus
que vive. Assim, vós também considerai-vos mortos para o pecado e vivos para Deus, em
Jesus Cristo. Palavra do Senhor.

Ass: Amém

Aclamação ao evangelho
Evangelho Lucas 24,1-12

23. Após o evangelho, faz-se a homilia e procede-se à liturgia batismal. 

Terceira Parte

Liturgia Batismal 


24. O sacerdote e os ministros dirigem-se ao batistério, se este pode ser visto pelos fiéis. Caso contrário, coloca-se o recipiente com água no próprio presbitério. 

Pres: Meus irmãos e minhas irmãs, invoquemos sobre estar águas e invoquemos sobre estas águas a graça de Deus pai onipotente, para que em Cristo sejam onipotente, para que em Cristo sejam reunidos aos filhos adotivos aqueles que renascerem pelo batismo.

25. Dois cantores entoam a ladainha, à qual todos respondem de pé.

26. Se não houver batismo nem benção de água batismal, omite-se a ladainha e procede-se logo à benção da água (n.45). 

27. Podem-se acrescentar alguns nomes À lista dos santos, sobretudo o padroeiro da igreja, do lugar e dos catecúmenos.


Senhor tende piedade de nós!
Jesus Cristo tende piedade de nós!
Senhor tende piedade de nós!

Maria mãe de Deus, rogai a Deus por nós!
Ó virgem imaculada, rogai a Deus por nós!
Senhora aparecida, rogai a Deus por nós!
Das dores, mãe amada, rogai a Deus por nós!

Rogai por nós! Rogai por nós!

Ó anjos do senhor, rogai a Deus por nós!
Miguel e Rafael, rogai a Deus por nós!
De Deus os mensageiros, rogai a Deus por nós!
Arcanjo Gabriel, rogai a Deus por nós!

Rogai por nós! Rogai por nós!

Sant'Ana e são Joaquim, rogai a Deus por nós!
Isabel e Zacarias, rogai a Deus por nós!
João, o precursor, rogai a Deus por nós!
Esposo de Maria, rogai a Deus por nós!

Rogai por nós! Rogai por nós!

São pedro e São Paulo, rogai a Deus por nós!
São joão e são mateus, rogai a Deus por nós!
São marcos e são lucas, rogai a Deus por nós!
São judas Tadeu, rogai a Deus por nós!

Rogai por nós! Rogai por nós!

Estevão e lourenço, rogai a Deus por nós!
São Cosme e Damião, rogai a Deus por nós!
Inácio de Antioquia, rogai a Deus por nós!
Mártir sebastião, rogai a Deus por nós!

Rogai por nós! Rogai por nós!

Maria madalena, rogai a Deus por nós!
Inês e luzia, rogai a Deus por nós!
Santa felicidade, rogai a Deus por nós!
Perpétua e cecília, rogai a Deus por nós!

Rogai por nós! Rogai por nós!

Gregório e Atanásio, rogai a Deus por nós!
Basílio e agostinho, rogai a Deus por nós!
São bento e santo amaro, rogai a Deus por nós!
Ambrósio e são Martinho, rogai a Deus por nós!

Rogai por nós! Rogai por nós!

Francisco e domingos, rogai a Deus por nós!
Antônio e Gonçalo, rogai a Deus por nós!
Vianney e benedito, rogai a Deus por nós!
São Raimundo nonato, rogai a Deus por nós!

Rogai por nós! Rogai por nós!

Teresa e teresinha, rogai a Deus por nós!
Santa rosa de lima, rogai a Deus por nós!
Margarida Maria, rogai a Deus por nós!
De sena catarina, rogai a Deus por nós!

Rogai por nós! Rogai por nós!

Ó santa paulina, rogai a Deus por nós!
Santo Antônio Galvão, rogai a Deus por nós!
Beato Anchieta, rogai a Deus por nós!
Frederico Ozanan, rogai a Deus por nós!

Rogai por nós! Rogai por nós!

Ó senhor, sede nossa proteção, ouvi-nos senhor!
Para que nos livreis de todo o mal, ouvi-nos senhor!
Para que nos livreis da morte eterna, ouvi-nos senhor!
Vos pedimos, por vossa encarnação, ouvi-nos senhor!
Pela vossa paixão e ascensão, ouvi-nos senhor!
Pelo envio do espírito de amor, ouvi-nos senhor!
Apesar de nós sermos pecadores, ouvi-nos senhor!
Tornai santa está água batismal, ouvi-nos senhor!

Jesus Cristo, ouvi-nos, Jesus Cristo, ouvi-nos!
Jesus Cristo, atendei-nos! Jesus Cristo, atendei-nos!

Benção da água batismal

28. O sacerdote, de mãos unidas, diz a seguinte oração: 

Pres: Ó Deus, pelos sinais visíveis dos sacramentos, realizais maravilhas invisíveis. Ao londo da história da salvação, vós vos servistes da água para fazer-nos conhecer a graça do batismo, já na origem do mundo, vosso espírito pairava sobre as águas para que elas concebessem a força de santificar. Nas próprias águas do dilúvio prefigurastes o nascimento da nova humanidade, de modo que a mesma água sepultasse os vícios e fizesse nascer a santidade. Concedestes aos filhos de Abraão atravessar o mar vermelho a pé enxuto,  para que, livres da escravidão, prefigurassem o povo nascido na água do batismo. Vosso Filho, ao ser batizado nas águas do Jordão, foi ungido pelo Espírito Santo. Pendente da cruz, do seu coração aberto pela lança fez correr sangue e água. Após sua ressurreição, ordenou aos apóstolos: "Ide, fazei meus discípulos todos os povos, e batizai-os em nome do pai e do filho e do Espírito Santo." Olhai agora, ó pai, a vossa igreja, e fazei brotar para ela a água do batismo. Que o Espírito dê, por esta água, a graça do Cristo, a fim de que o ser humano, criado à vossa imagem, seja lavado da antiga culpa pelo batismo e renasça pela água e pelo Espírito Santo para uma vida nova.

O sacerdote se for oportuno, mergulha o círio na água uma ou três vezes, dizendo:

Pres: Nós vos pedimos, ó pai, que por vosso filho desça sobre toda esta água a força do Espírito Santo.

E, mantendo o círio na água, Continua: 

E todos os que, pelo batismo, forem sepultados na morte em Cristo, ressuscitem com ele para a vida. Por Cristo, Nosso Senhor.

Ass: Amém

29. O sacerdote retira o Círio da água, enquanto o povo aclama: 

Ass: Fontes do senhor, bendizei o senhor! Louvai-o e o exaltai-o para sempre! 

__________________________________________________________________

30. Se não houver batismo, nem benção da água batismal, o sacerdote benze a água para a aspersão do povo com a seguinte oração: 

Pres: Meus irmãos e minhas irmãs, invoquemos o senhor nosso Deus para que se digne abençoar esta água, que vai ser aspergida sobre nós, recordando o nosso batismo. Que ele se digne renovar-nos, para que permaneçamos fiéis ao Espírito que recebemos.

E, após um momento de silêncio, prossegue de mãos unidas:

Pres: Senhor nosso Deus, velai sobre o vosso povo e nesta noite santa em que celebramos a maravilha da nossa criação e a maravilha ainda maior da nossa redenção, dignai-vos abençoar esta água.
Fostes vós que a criastes para fecundar a terra, para lavar nossos corpos e refazer nossas forças. Também a fizestes instrumento da vossa misericórdia: por ela libertastes o vosso povo do cativeiro e
aplacastes no deserto a sua sede; por ela os profetas anunciaram a vossa aliança que era
vosso desejo concluir com a humanidade; por ela finalmente, consagrada pelo Cristo no Jordão, renovastes, pelo banho do novo nascimento, a nossa natureza pecadora. Que esta água seja para nós uma recordação do nosso batismo e nos faça participar da alegria dos que foram batizados na Páscoa. Por Cristo, nosso Senhor.

Ass: Amém. 

__________________________________________________________________

Renovação das promessas do batismo

31. Após a benção da água, todos, de pé e com as velas acessas, renovam as promessas do batismo. O sacerdote dirigi-se 

Pres: Meus irmãos e minhas irmãs, pelo mistério pascal fomos no batismo sepultados com Cristo para vivermos com ele uma vida nova. Por isso, terminados os exercícios da Quaresma, renovemos as
promessas do nosso batismo, pelas quais já renunciamos a  Satanás e suas obras, e prometemos
temos servir a Deus na Santa Igreja Católica. Portanto

Pres: Para viver na liberdade dos filhos de Deus, renunciais ao pecado?
Ass: Renuncio
Pres: Para viver como irmãos e irmãs, renunciais a tudo o que vos possa desunir, para que o pecado não domine sobre vós?
Ass: Renuncio 

Pres: Para seguir Jesus Cristo, renunciais ao demônio, autor e princípio do pecado?
Ass: Renuncio 

Pres: Credes em Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra?
Ass: Creio 

Pres: Credes em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, que nasceu da Virgem Maria,
padeceu e foi sepultado, ressuscitou dos mortos e subiu ao céu?
Ass: Creio 

Pres: Credes no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos Santos, na remissão dos pecados, na ressurreição dos mortos e na vida eterna?
Ass: Creio 

Pres: O Deus todo-poderoso, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos fez renascer pela água e pelo Espírito Santo e nos concedeu o perdão de todo pecado, guarde-nos em sua graça para a vida eterna, no Cristo Jesus, nosso Senhor.

Ass: Amém

32. O sacerdote asperge o povo com a água benta, enquanto todos cantam um canto referente ao batismo. 

Quarta Parte

Liturgia Eucarística


33. Começa a liturgia eucarística normalmente. 

34. Prefácio da Páscoa I, neste noite, p.421

35. Recomenda-se fortemente a oração Eucarística I, por ter partes próprias para esta missa. Permite-se, contudo, por fortes razões pastorais, a oração Eucarística III ou ainda II. 

Oração Depois da comunhão

Pres: Oremos
Saciados pelo vosso sacramento, nós vos pedimos, Ó Deus: como pela morte do vosso filho nos destes esperar o que cremos, dai-nos pela sua ressurreição alcançar o que buscamos. Por Cristo, Nosso senhor

Ass: Amém

Avisos da comunidade/comunicados

Benção Solene

Pres: O senhor esteja convosco 
Ass: Ele está no meio de nós
Pres: Inclinai-vos para receber a benção

Pres: Nesta noite solene da páscoa, Deus todo-poderoso vos dê a sua benção e em sua misericórdia vos guarde de todo o pecado. 
Ass: Amém

Pres: Deus, que pela ressurreição do seu Filho Unigênito vos renovou pela a vida eterna, vos conceda a glória da imortalidade.
Ass: Amém

Pres: A vós que, terminados os dias da paixão do senhor, celebrais com alegria a festa da páscoa, Deus vos conceda a graça de chegar um dia às alegrias da páscoa eterna.
Ass: Amém

Pres: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, pai e filho + e espirito santo.
Ass: Amém

Pres: Ide em paz e o senhor vos acompanhe, aleluia, aleluia!
Ass: Graças a Deus, aleluia, aleluia! 






Obrigado meus amores, pelos 100 mil seguidores, Deus Abençoe vocês! 


























Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Formação do Missal Romano

Funções e responsabilidades do Acólito.